Dr. Rodrigo Gomes

Câncer Colorretal Obstrutivo: Opções de Tratamento e Abordagens Cirúrgicas

Câncer Colorretal Obstrutivo Opções de Tratamento e Abordagens Cirúrgicas

O câncer colorretal ocupa a terceira posição entre os mais comuns no Brasil, excluindo os cânceres de pele não melanoma. 

O tratamento, principalmente quando há obstrução do trato intestinal, é complexo e envolve discussões qual a melhor terapia a ser utilizada.

O câncer colorretal obstrutivo avançado é uma condição desafiadora que requer intervenções cirúrgicas para garantir a liberação do intestino e permitir um tratamento oncológico adequado.

A escolha da melhor abordagem depende de fatores como a localização do tumor, o estado geral do paciente e a presença de metástases. 

Cada estratégia apresenta vantagens e desafios, sendo fundamental uma avaliação individualizada para determinar a melhor conduta. 

A discussão multidisciplinar, envolvendo cirurgiões, oncologistas e especialistas em cuidados paliativos, é essencial para otimizar os desfechos e a qualidade de vida do paciente.

O que são os stents metálicos autoexpansíveis?

Os SEMS são dispositivos tubulares feitos de metal, que são introduzidos no local da obstrução. 

Uma das vantagens é que eles possuem uma capacidade de auto expansão, ou seja, após serem posicionados no local de obstrução, eles se expandem sozinhos, abrindo a passagem para o conteúdo gastrointestinal. 

Os stents oferecem uma solução menos traumática e com um tempo de recuperação menor.

Abordagens de urgência

A utilização de stents metálicos autoexpansíveis (SEMS) e a cirurgia são duas abordagens do tratamento de obstruções gastrointestinais

Os SEMS podem ser uma alternativa menos invasiva, especialmente para pacientes com alto risco cirúrgico, permitindo a retomada da alimentação e facilitando um planejamento terapêutico posterior. 

Já a cirurgia pode envolver a ressecção tumoral, além de procedimentos paliativos, como a colostomia.

Quando os SEMS não são uma opção viável, por exemplo, em caso de complicações graves ou risco de perfuração, a cirurgia pode ser necessária. 

A intervenção é a abordagem mais tradicional para tratar obstruções graves ou complicações que não podem ser resolvidas por meios menos invasivos. 

Essa intervenção é necessária em casos onde a obstrução é completa, há risco de perfuração intestinal, peritonite ou quando o tumor causa sintomas severos que comprometem a qualidade de vida do paciente.

Tipos de tratamento

Dependendo do quadro clínico, a cirurgia pode ser realizada de diferentes formas. A ressecção tumoral com anastomose imediata é uma opção quando há condições favoráveis para a reconexão intestinal. 

Em casos mais críticos, pode ser necessária a ressecção do tumor com a criação de uma ostomia temporária ou definitiva, como a colostomia ou ileostomia, para garantir a eliminação das fezes. 

Outra alternativa paliativa é o desvio de trânsito intestinal, que evita a área obstruída sem remover o tumor.

Para pacientes com tumores inoperáveis ou em estado geral debilitado, a derivação fecal permite o alívio da obstrução sem necessidade de ressecção imediata do tumor. 

Essa abordagem pode ser utilizada como medida paliativa ou como um primeiro passo para futura cirurgia definitiva.

A escolha da estratégia cirúrgica no câncer colorretal obstrutivo avançado deve ser individualizada, considerando a urgência do quadro, o prognóstico do paciente e as possibilidades terapêuticas futuras. 

Dessa forma, é importante que o paciente receba tratamento personalizado que equilibre benefícios e riscos.

Câncer Colorretal Obstrutivo: Opções de Tratamento e Abordagens Cirúrgicas

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