Março Azul é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer colorretal, um dos mais comuns no Brasil e no mundo.
A detecção precoce e um tratamento adequado são fundamentais para aumentar as chances de cura.
Neste texto, vou explicar o passo a passo, desde a suspeita inicial até as opções de tratamento disponíveis.
Identificando os primeiros sintomas
O câncer colorretal pode ser silencioso em seus estágios iniciais, tornando os exames preventivos essenciais.
Alguns sintomas que podem indicar a necessidade de investigação incluem:
- alterações no hábito intestinal, como diarreia ou constipação persistente;
- sangue nas fezes;
- dor abdominal;
- perda de peso sem motivo aparente,
- fadiga constante, etc.
Caso qualquer um desses sinais apareça, é fundamental procurar um coloproctologista.

Diagnóstico preciso: exames que podem identificar a doença
O diagnóstico do câncer colorretal começa com uma consulta médica detalhada, onde o histórico clínico e familiar são analisados.
Em seguida, exames laboratoriais e de imagem são solicitados.
A colonoscopia é o principal exame para detectar tumores e pólipos no intestino grosso e reto, permitindo até mesmo a biópsia do tecido suspeito.
Outros exames, como tomografia computadorizada, ressonância magnética e exames de sangue, incluindo o marcador CEA, ajudam a avaliar a extensão da doença.
Definição do tratamento: cirurgia, quimioterapia e radioterapia
Após a confirmação do diagnóstico, o tratamento é planejado de acordo com o estágio do tumor.
Para tumores iniciais, a cirurgia pode ser suficiente, removendo a área afetada. Em casos mais avançados, a combinação de cirurgia, quimioterapia e radioterapia pode ser necessária.
A cirurgia depende da localização e do estágio do tumor.
Em casos mais simples, pode ser realizada uma ressecção segmentar, removendo apenas a parte afetada do intestino. Já em situações mais graves, pode ser necessária a amputação do reto.
Após a cirurgia, a quimioterapia é recomendada quando há risco de recidiva ou disseminação do tumor, a quimioterapia auxilia na destruição das células cancerígenas remanescentes, reduzindo a probabilidade de progressão da doença.
Já a radioterapia é frequentemente utilizada em tumores do reto, a radioterapia pode ser aplicada antes da cirurgia para diminuir o tamanho do tumor e facilitar sua remoção, ou após o procedimento, para evitar recidivas.
Saiba mais sobre em: A cirurgia robótica revolucionando o tratamento do câncer colorretal
Acompanhamento pós-tratamento
O sucesso do tratamento não termina na cirurgia ou nas terapias complementares. O acompanhamento médico regular é essencial para monitorar possíveis recidivas e efeitos colaterais.
Mudanças no estilo de vida, como uma alimentação equilibrada, prática de atividades físicas e acompanhamento psicológico, contribuem para a recuperação e a qualidade de vida do paciente.
O câncer colorretal tem tratamento, e o diagnóstico precoce é a chave para melhores resultados.
Nesse mês de março, queremos reforçar a importância da prevenção e do cuidado contínuo com a saúde intestinal.
Faça sua parte: consulte seu médico e mantenha seus exames em dia!