Dr. Rodrigo Gomes

A relação entre o intestino e osteoporose, na menopausa

A Osteoporose se caracteriza pela perda progressiva de massa óssea, tornando os ossos enfraquecidos e predispostos a fraturas. Uma doença silenciosa, que atinge cerca de 35% das mulheres com mais de 45 anos, no Brasil.  Em casos mais graves, até as atividades simples, como trocar uma roupa, por exemplo, podem levar a uma fratura.  A […]

A cirurgia minimamente invasiva é tão eficiente quanto a aberta?

A cirurgia convencional, também chamada de aberta, até alguns anos atrás era a única maneira de se operar um paciente. Nesse tipo de procedimento é necessário realizar um corte para a visualização da área a ser tratada.   Nas cirurgias minimamente invasivas são feitas incisões muito pequenas, se comparadas às cirurgias tradicionais. São tratamentos mais modernos […]

A diferença entre câncer esporádico, hereditário e familiar

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, OMS, são esperados 28,4 milhões de novos casos de câncer em todo o mundo até 2040. A doença já pode ser considerada um caso de saúde pública mundial.  Por isso é tão importante rastrear os tipos de câncer, fatores ambientais e hereditariedade para estabelecer políticas de saúde […]

Conheça o robô Hugo, da Medtronic, que realizou seu primeiro procedimento no Chile

Em junho deste ano, a cirurgia robótica deu mais um passo importantíssimo: a plataforma cirúrgica Hugo, da empresa norte-americana Medtronic, realizou o seu primeiro procedimento. De acordo com a empresa, o novo robô promete diminuir os custos da cirurgia robótica por ser mais leve, portátil e versátil, contando com diversas atualizações sem que outra plataforma precise ser adquirida pelo hospital.

Peritonectomia ou cirurgia citorredutora: quando é indicada e quais os riscos envolvidos

A peritonectomia é um procedimento cirúrgico utilizado para remover a membrana que recobre a cavidade abdominal, geralmente, devido ao câncer. Durante o procedimento, também realizamos a cirurgia citorredutora, em que vamos tentar remover ao máximo os tecidos malignos que se espalharam pelo abdômen. Geralmente, isso envolve, também, a remoção de alguns órgãos.

Câncer anal e HIV: mais conectados do que você imagina

A incidência de câncer anal tem aumentado e, atualmente, a doença já corresponde a 0,5% de todos os novos casos, nos Estados Unidos.

Esse tipo de tumor é mais comum em pessoas imunocomprometidas, especialmente aqueles com câncer, HIV ou HPV, e a conexão entre o vírus da imunodeficiência humana e o vírus do papiloma humano tem sido confirmada em cada vez mais estudos e revisões.

Em comparação com a população geral, o câncer anal é 30 vezes mais comuns em indivíduos HIV positivo, lembrando que, na maioria absoluta dos casos, tumores anais estão associados à lesões causadas pelo HPV.

Além disso, na literatura médica, a transmissão de um desses vírus está associada com o aumento no risco de transmissão do outro.

Na prática, isso quer dizer que ter um status soropositivo para HIV é um fator de risco para ter câncer anal, assim como ter um status soropositivo para HPV.

Saiba como é o pós-operatório da cirurgia robótica de intestino

A cirurgia robótica trouxe muitos avanços para os tratamentos cirúrgicos em geral, se destacando, principalmente, na coloproctologia.

Em relação à técnica aberta, a cirurgia robótica possibilita acessar o intestino sem uma grande e profunda incisão abdominal, que pode aumentar os riscos de complicações antes e depois do procedimento.

Além disso, devido ao seu nível de precisão, a cirurgia robótica permite que, ao realizarmos as incisões, manipulações e suturas necessárias em cada procedimento, possamos evitar ao máximo causar danos às outras estruturas abdominais, o que traz diversas vantagens para o paciente.

Uma delas é um período de recuperação mais rápido e menos desconfortável em comparação com as cirurgias abertas.

Entenda o papel do amianto no desenvolvimento do câncer

O amianto é um mineral à base de fibras cuja extração está proibida em 55 países, sendo um deles o Brasil.

Ele era muito utilizado na fabricação de telhas e caixas d’água e, atualmente, é considerado um cancerígeno pela Organização Mundial de Saúde e também pelo Instituto Nacional do Câncer.

O tipo de câncer mais associado a esse mineral é o mesotelioma, que pode afetar principalmente a pleura, tecido que envolve o pulmão, e também o peritônio, membrana que envolve os órgãos da cavidade abdominal.

Eu mesmo sou especialista no tratamento do mesotelioma peritoneal e preciso dizer que a doença é muito agressiva, com prognóstico muito ruim, até pouco tempo atrás.

Novo estudo encontra associação entre mutações genéticas em tumores colorretais e o consumo de carne vermelha

Um novo estudo, realizado por pesquisadores do Dana-Farber Cancer Institute e publicado na revista Cancer Discovery, encontrou um vínculo entre uma assinatura de mutação genética indicativa de danos no DNA com o alto consumo de carne vermelha e o aumento da mortalidade relacionada ao câncer em pacientes com câncer colorretal. Comento mais sobre a interessantíssima essa descoberta no post de hoje do meu blog.

Megacólon: o que é e como é feito o tratamento

O megacólon é caracterizado pela dilatação e alongamento da porção final do intestino grosso.

Como consequência, o órgão perde lentamente a sua função, tornando a digestão mais demorada e causando cada vez mais constipação.

Em alguns casos, os pacientes com megacólon podem chegar a ficar 3 ou 4 semanas sem evacuar e até ter a passagem das fezes completamente obstruída.

No Brasil, a principal causa do megacólon é a Doença de Chagas, mas outros problemas também podem estar associados à doença.

Alguns exemplos são o hipotireoidismo, neuropatia diabética, deficiências de eletrólitos no sangue e até mesmo cicatrizes intestinais. É também comum que o problema seja congênito.

No post de hoje do meu blog, explico mais sobre os sintomas e tratamento do megacólon.