Alteração no ritmo intestinal sem causa aparente: sinal de alerta?
A alteração do ritmo intestinal sem mudanças de hábitos alimentares não é normal e pode sim ser sinal de que alguma coisa não vai bem no seu intestino.
A alteração do ritmo intestinal sem mudanças de hábitos alimentares não é normal e pode sim ser sinal de que alguma coisa não vai bem no seu intestino.
É bastante normal ter dúvidas e receios antes de uma consulta com o coloproctologista. E essas dúvidas começam antes mesmo da ida ao consultório. Durante a marcação os pacientes já fazem alguns questionamentos sobre o atendimento e como precisam se preparar para a consulta. Então, no texto de hoje, resolvi esclarecer essas e outras dúvidas sobre o papel do coloproctologista e sobre como é feito o atendimento.
A polipose adenomatosa familiar, PAF, é uma condição genética e hereditária em que a pessoa desenvolve mais de 100 pólipos pré-cancerosos no intestino grosso e no reto ainda na infância ou adolescência.
A retocele ou prolapso da parede vaginal posterior é uma condição bastante comum entre as mulheres brasileiras, com cerca de 150 mil casos por ano. Consiste em um prolapso genital, formando uma hérnia entre o reto e a vagina.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, OMS, são esperados 28,4 milhões de novos casos de câncer em todo o mundo até 2040. A doença já pode ser considerada um caso de saúde pública mundial. Por isso é tão importante rastrear os tipos de câncer, fatores ambientais e hereditariedade para estabelecer políticas de saúde […]
A peritonectomia é um procedimento cirúrgico utilizado para remover a membrana que recobre a cavidade abdominal, geralmente, devido ao câncer. Durante o procedimento, também realizamos a cirurgia citorredutora, em que vamos tentar remover ao máximo os tecidos malignos que se espalharam pelo abdômen. Geralmente, isso envolve, também, a remoção de alguns órgãos.
A incidência de câncer anal tem aumentado e, atualmente, a doença já corresponde a 0,5% de todos os novos casos, nos Estados Unidos.
Esse tipo de tumor é mais comum em pessoas imunocomprometidas, especialmente aqueles com câncer, HIV ou HPV, e a conexão entre o vírus da imunodeficiência humana e o vírus do papiloma humano tem sido confirmada em cada vez mais estudos e revisões.
Em comparação com a população geral, o câncer anal é 30 vezes mais comuns em indivíduos HIV positivo, lembrando que, na maioria absoluta dos casos, tumores anais estão associados à lesões causadas pelo HPV.
Além disso, na literatura médica, a transmissão de um desses vírus está associada com o aumento no risco de transmissão do outro.
Na prática, isso quer dizer que ter um status soropositivo para HIV é um fator de risco para ter câncer anal, assim como ter um status soropositivo para HPV.
A cirurgia robótica trouxe muitos avanços para os tratamentos cirúrgicos em geral, se destacando, principalmente, na coloproctologia.
Em relação à técnica aberta, a cirurgia robótica possibilita acessar o intestino sem uma grande e profunda incisão abdominal, que pode aumentar os riscos de complicações antes e depois do procedimento.
Além disso, devido ao seu nível de precisão, a cirurgia robótica permite que, ao realizarmos as incisões, manipulações e suturas necessárias em cada procedimento, possamos evitar ao máximo causar danos às outras estruturas abdominais, o que traz diversas vantagens para o paciente.
Uma delas é um período de recuperação mais rápido e menos desconfortável em comparação com as cirurgias abertas.
O amianto é um mineral à base de fibras cuja extração está proibida em 55 países, sendo um deles o Brasil.
Ele era muito utilizado na fabricação de telhas e caixas d’água e, atualmente, é considerado um cancerígeno pela Organização Mundial de Saúde e também pelo Instituto Nacional do Câncer.
O tipo de câncer mais associado a esse mineral é o mesotelioma, que pode afetar principalmente a pleura, tecido que envolve o pulmão, e também o peritônio, membrana que envolve os órgãos da cavidade abdominal.
Eu mesmo sou especialista no tratamento do mesotelioma peritoneal e preciso dizer que a doença é muito agressiva, com prognóstico muito ruim, até pouco tempo atrás.
O megacólon é caracterizado pela dilatação e alongamento da porção final do intestino grosso.
Como consequência, o órgão perde lentamente a sua função, tornando a digestão mais demorada e causando cada vez mais constipação.
Em alguns casos, os pacientes com megacólon podem chegar a ficar 3 ou 4 semanas sem evacuar e até ter a passagem das fezes completamente obstruída.
No Brasil, a principal causa do megacólon é a Doença de Chagas, mas outros problemas também podem estar associados à doença.
Alguns exemplos são o hipotireoidismo, neuropatia diabética, deficiências de eletrólitos no sangue e até mesmo cicatrizes intestinais. É também comum que o problema seja congênito.
No post de hoje do meu blog, explico mais sobre os sintomas e tratamento do megacólon.