Dr. Rodrigo Gomes

Procedimento para tratar incontinência fecal ganha destaque no Brasil

A incontinência fecal é um problema que atinge cerca de 5% da população mundial.

Porém, como o assunto ainda é um tabu por parte dos pacientes, este número pode ser até quatro vezes maior se levarmos em consideração o público idoso e, principalmente, aqueles que estão totalmente acamados. 

A incontinência fecal representa não apenas um incômodo físico, mas também psicológico e social, uma vez que pessoas nesta condição perdem a qualidade de vida e tendem a se isolar e evitar compromissos em que tenham que sair de casa por medo de não conseguir controlar o intestino. 

Mas afinal, o que é a incontinência fecal? 

A incontinência fecal pode ser definida como a liberação indesejada de muco, gases ou fezes de maneira incontrolável. Muitas vezes, a pessoa só percebe o problema depois que ele já aconteceu. 

Outros sintomas incluem idas frequentes ao banheiro, dificuldade em esvaziar o intestino ou sensação de não conseguir esvaziá-lo completamente, vazamentos pequenos ou grande de fezes, dores abdominais, perda de apetite, gases, fezes aquosas, cólicas e distensão abdominal.

Algumas pessoas têm um ou mais desses sintomas combinados.

Causas e fatores de risco

A incontinência fecal é mais comum em mulheres acima dos 50 anos e que passaram por vários partos vaginais e idosos acima dos 65 anos de idade. 

Outros fatores de risco são: 

  • Traumas provocados por acidentes;
  • Acidente vascular cerebral, AVC;
  • Cirurgias;
  • Tratamento para o câncer.

As causas, além das que falamos acima, podem estar relacionadas à flacidez na musculatura, fatores psicológicos, neurais ou estruturais, falta de atividade física e excesso de peso, entre outras.

Pessoas com doença de Parkinson e diabetes também têm mais propensão de desenvolver a incontinência fecal. 

Tratamentos convencionais

Atualmente existem várias abordagens que são utilizadas para tratar a incontinência fecal, entre elas modificação da dieta, exercícios perineais, medicamentos, biofeedback ou a cirurgia, nos casos mais graves.

A cirurgia só é realizada em último caso em pacientes que não responderam ao tratamento tradicional ou que apresentam defeito no esfíncter.

No entanto, mesmo após o procedimento cirúrgico para reparo do problema, as taxas de falha ou retorno dos sintomas são bastante elevadas.

Tratamento com Secca

Um tratamento inovador vem ganhando adeptos no Brasil por ser minimamente invasivo, feito no ambulatório médico, sem a necessidade de internação, por meio da radiofrequência. Eu estou falando do Secca. 

Durante o procedimento, a radiofrequência é aplicada no músculo do canal anal, remodelando o tecido para melhora  da sua função.

Outra vantagem desse tratamento é que ele não utiliza implantes, incisões ou pontos e leva aproximadamente 30 minutos em ambulatório.

A radiofrequência ativada dentro do canal anal aumenta a temperatura no local, dilatando os vasos, contraindo a musculatura da região e estimulando a produção de colágeno.

Com isso, o tônus muscular fica fortalecido fazendo com que a incontinência fecal seja controlada. 

Embora alguns ensaios clínicos apontem que 84% dos pacientes que passam por esse tipo de procedimento tiveram uma resposta positiva ao tratamento durante cinco anos ou mais, o tratamento com a terapia Secca não exclui outros tipos de procedimentos corretivos para controle da disfunção fecal, caso seja necessário.

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