A doença de Crohn é uma enfermidade intestinal inflamatória e crônica que afeta o revestimento do trato digestivo, atingindo o cólon e a parte inferior do intestino delgado.
A condição pode causar dor abdominal, diarreia, fadiga, perda de peso e anemia. Também pode haver dores nas articulações e aftas, além de lesões na pele e na região anal (hemorroidas, fissuras e abscessos). Mas há um porém: algumas pessoas não apresentam sintomas, enquanto outras podem ter sintomas crônicos graves que não desaparecem. A complicação mais perigosa é a obstrução intestinal.
Causas e fatores de risco
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As causas da doença ainda são desconhecidas, mas não é descartada a hipótese de que ela seja provocada por uma falha do sistema imunológico.
Estima-se que fatores como genética, idade (geralmente é desenvolvida antes dos 30), uso de tabaco, etnia (descendentes de judeus e caucasianos são mais vulneráveis), alimentação, infecções adquiridas e fatores ambientais também possam influenciar no quadro. Além disso, a doença de Crohn ainda é um fator de risco para o câncer de intestino.
Diagnóstico e tratamento⠀
A doença de Crohn é uma enfermidade bastante invasiva e séria, que não tem cura. Sendo assim, o tratamento tem o objetivo de controlar a progressão da doença, sanando a inflamação e aliviando os sintomas. Se essa medida não for eficaz, a cirurgia pode ser necessária.
É fundamental fazer o acompanhamento constante com um coloproctologista de confiança e não hesitar em procurar um médico se houver qualquer suspeita de que algo não vai bem.
Lembrando que a doença de Crohn é uma das DIIs – Doenças Inflamatórias Intestinais, que acometem mais de 5 milhões de pessoas em todo o mundo. As outras duas são a Retocolite Ulcerativa, que atinge o intestino grosso, e as Colites.
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Elas podem ser diagnosticadas por meio de exames simples como a endoscopia digestiva alta, colonoscopia, tomografia ou ressonância magnética do abdome, e o diagnóstico precoce garante o controle dos sintomas e favorece a qualidade de vida do paciente.
Quer saber mais? Dê uma olhada neste post de mitos e verdades sobre a doença.
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