Dr. Rodrigo Gomes

Câncer peritoneal: não é mais tão raro e tem tratamento!

O peritônio é uma fina membrana protetora, que cobre o abdome, como um lençol, protegendo os órgãos como o estômago, intestino ou cólon.

O câncer de peritônio é frequentemente causado pela disseminação de células cancerígenas preexistentes no intestino ou no aparelho reprodutor feminino. Os cânceres mais comuns que causam a carcinomatose peritoneal são:

  • Câncer colorretal; 
  • Câncer de pâncreas ou apêndice; 
  • Cancro do ovário; 
  • Câncer de estômago; 
  • Câncer peritoneal primário.

Esses tipos de câncer estão diretamente ligados ao câncer de peritônio por serem estruturas muito próximas ou porque eles acabam gerando metástases. Estudos apontam que 70% dos pacientes com câncer de ovário grau 3 vão desenvolver o tumor.

Já pacientes com câncer de intestino tem 30% de chance e pessoas com câncer de cólon têm 10% de chance de desenvolver câncer peritoneal. 

Sintomas de câncer peritoneal

Embora seja um tumor considerado grave, o câncer peritoneal pode ser difícil de detectar nos estágios iniciais, porque em geral ele é assintomático ou, quando apresenta sintomas, são vagos e difíceis de identificar.

Quando a doença se manifesta com sinais claros é sinal que se encontra em um estágio mais avançado. 

Os sintomas do câncer peritoneal podem incluir:

  • Dor abdominal, cólicas, inchaço na barriga; 
  • Sensação de estômago pesado, mesmo tendo ingerido refeições leves;
  • Enjoo, náuseas ou falta de ar; 
  • Prisão de ventre ou diarreia; 
  • Perda de apetite, mesmo assim com ganho de peso; 
  • Sangramento vaginal anormal, principalmente quando associado ao câncer de ovário, ou sangramento anal. 
Novos Tratamentos

Após vários anos com cuidados somente paliativos, novos tratamentos foram desenvolvidos e hoje o câncer perineal é tratável e com bons prognósticos. 

Hoje existem técnicas cirúrgicas, como a cirurgia citorredutora radical, associadas à quimioterapia intraperitoneal hipertérmica, HIPEC, e à quimioterapia intravenosa peroperatória que permitem o tratamento da lesão.

A cirurgia de citorredução é, na verdade, a combinação de várias técnicas em um mesmo procedimento. Durante a cirurgia, o médico retira todas as áreas afetadas pelo tumor e aplica uma dose de quimioterapia “quente” no local onde foi retirado o câncer.

A injeção dessas drogas diretamente no abdômen permite a melhor penetração do fármaco e mata as células cancerígenas microscópicas que não foram destruídas após a cirurgia. 

A cirurgia citorredutora, no entanto, não é indicada para todos os pacientes e vai depender do estágio da doença e sua extensão.

Porém, existem outros tratamentos que podem ser indicados e que também apresentam boa eficiência. 

Converse sempre com o seu médico sobre os tratamentos disponíveis e quais as indicações para o seu caso.

O importante é se lembrar que o câncer peritoneal é tratável e curável, aumentando a sobrevida, com qualidade, a grande parte dos pacientes.

Câncer peritoneal: não é mais tão raro e tem tratamento!

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