Dr. Rodrigo Gomes

Diástase do reto abdominal: já ouviu falar?

A diástase do reto abdominal é uma condição que afeta a musculatura do abdômen, mais especificamente os músculos retos abdominais. Nesta condição, há uma separação entre os músculos, formando uma faixa de tecido conjuntivo entre eles. Essa condição é comum em mulheres grávidas e pode acometer até 60% das mulheres após o parto ou mesmo durante a gestação.

A manifestação da diástase do reto abdominal não está restrita somente à gravidez. Tal condição pode acometer pessoas de diferentes faixas etárias e gêneros, incluindo recém-nascidos e ens na meia-idade. Além da gravidez, outros fatores podem favorecer o aparecimento da diástase abdominal como a obesidade e exercícios físicos inadequados.

Principais Causas

A musculatura abdominal é formada pelos músculos abdominais e a linha alba, que formam os gominhos ou “tanquinho” na barriga em pessoas adeptas a academia e que exercitam muito essa parte do corpo. Esses músculos descem verticalmente pelo abdômen e são separados por esse tecido conjuntivo chamados de linha alba. A diástase de reto abdominal ocorre justamente quando os músculos se separam dessa linha.

As causas da diástase do reto abdominal são variadas, mas as principais são o aumento da pressão abdominal, o enfraquecimento da musculatura e a falta de atividade física. Durante a gestação, a barriga cresce e a pressão intra-abdominal aumenta, levando a uma separação dos músculos. Além disso, a falta de atividade física e o enfraquecimento da musculatura abdominal também podem contribuir para a diástase.

Sintomas e Diagnóstico da Diástase de Reto Abdominal

Nem sempre pacientes com diástase de reto abdominal apresentam sintomas. Quando eles aparecem, podem incluir dor ou desconforto na região abdominal, especialmente durante o exercício ou atividade física. Além disso, pode haver uma protuberância na região abdominal, que pode ser mais evidente ao se contrair os músculos abdominais.

O diagnóstico da diástase do reto abdominal é feito por um médico através de um exame físico. Durante o exame, o médico verifica a distância entre os músculos abdominais e a presença de uma protuberância abdominal. Quando surgirem dúvidas a respeito do diagnóstico, podem ser solicitados exames de imagem como a ultrassonografia ou a ressonância magnética.

Tratamento

O tratamento da diástase do reto abdominal vai depender do tamanho da separação da musculatura e em casos pequenos e assintomáticos, o paciente vai fazer apenas o acompanhamento médico. Em casos um pouco mais complexos, podem ser indicados exercícios específicos para fortalecer a musculatura abdominal e reduzir a separação entre os músculos. Além disso, pode ser recomendado o uso de cintas abdominais para dar suporte à região abdominal durante as atividades do dia a dia.

Em casos mais graves, pode ser necessário realizar uma cirurgia para corrigir a diástase do reto abdominal. Esta cirurgia é conhecida como abdominoplastia e consiste na remoção do tecido conjuntivo entre os músculos e a sutura dos músculos para corrigir a separação.

Cirurgia Robótica para a Correção da Diástase

A cirurgia robótica para diástase de reto abdominal é realizada sob anestesia geral. O cirurgião faz pequenas incisões no abdômen do paciente e insere os braços do robô através dessas incisões. O robô é então controlado pelo cirurgião que realiza a cirurgia com a ajuda do monitor. Durante a cirurgia, o cirurgião usa instrumentos precisos para aproximar os músculos abdominais separados e suturá-los em conjunto.

As vantagens da cirurgia robótica para diástase de reto abdominal frente a cirurgia tradicional tem inúmeras vantagens como: por ser minimamente invasiva, causa menos dor e desconforto ao paciente. Além disso, a cirurgia robótica permite uma maior precisão no procedimento e um tempo de recuperação mais rápido. O robô é capaz de se adaptar às curvas e contornos do corpo do paciente, o que aumenta a precisão do procedimento.

É importante ressaltar que a diástase do reto abdominal não é uma condição grave e pode ser tratada com a maioria dos casos. No entanto, é importante procurar um médico ou fisioterapeuta para receber um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.

Diástase do reto abdominal: já ouviu falar?

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