A constipação intestinal é uma queixa comum em cerca de 16% da população mundial e atinge com mais frequência o público feminino. Independentemente de grupos específicos, de 8 em cada 10 pessoas queixosas da prisão de ventre desenvolvem o problema por causa de maus hábitos: sedentarismo, pouco consumo de água e dieta desregrada. Entretanto, fatores neurológicos, idade e doenças metabólicas podem causar a prisão de ventre. Se você possui algum dos problemas abaixo listados e sofre com a constipação, vale a pena investigar:
- Doenças do cólon e tumores;
- Causas metabólicas: Diabetes e hipotireoidismo;
- Gravidez: Alterações hormonais típicas do período;
- Causas neurológicas: AVC, Doença de Chagas, Doença de Hirschsprung (principalmente nas crianças), traumas da medula e neuropatia idiopática;
- Uso de medicamentos antidepressivos, opióides, remédios com cálcio, antiespasmódicos e anti-inflamatórios;
- Problemas psicogênicos e emocionais (depressão, por exemplo);
- Idade;
A prisão de ventre pode se manifestar em qualquer idade e sua incidência é maior em pessoas com idade acima dos 65 anos. Períodos de mudanças na rotina como viagens, alterações na alimentação, pacientes acamados, usos de determinados medicamentos e falta de exercícios provocam movimentos mais lentos no intestino. O quadro é caracterizado por uma dificuldade em evacuar. E, quando a pessoa consegue ir ao banheiro, levanta da privada com a sensação de evacuação incompleta. As fezes são pequenas e duras.
Os sintomas mais frequentes da constipação são as cólicas abdominais, gases e distensão, náuseas e dor no ânus por conta do aumento e ressecamento do bolo fecal, provocando fissuras com possível quadro de sangramento no ânus. Com a adoção de hábitos saudáveis o quadro se desfaz, mas, se os sintomas permanecerem por mais de 30 dias, procure ajuda médica.