Dr. Rodrigo Gomes

Pra quem tem medo: como é uma consulta com o coloproctologista

Primeiro, é feita uma inspeção do ânus, para verificar a presença de doenças como hemorroidas externas, fissuras anais, fístulas e doenças dermatológicas que causam prurido (coceira) anal. Em seguida, colocamos uma luva, lubrificamos o dedo com uma substância tipo gel, e fazemos o toque retal.

 

Embora seja o maior motivo de receio do paciente, o toque retal é uma etapa importante do exame: através dele nós avaliamos o tônus esfincteriano, presença de tumores, fezes, corpos estranhos, orifícios fistulosos, sangue na ampola retal e alterações da próstata. Por último, realizamos a chamada anuscopia, que consiste na introdução de um pequeno aparelho, com o canal anal já lubrificado pelo toque retal, para uma visualização direta da ampola retal.

 

É com a anuscopia que diagnosticamos as afecções da parte interna do canal anal como hemorróidas internas, inflamações da mucosa e tumores. Tanto o toque retal como a anuscopia são procedimentos indolores, a menos que o paciente tenha algum processo inflamatório doloroso. Nestes casos, trata-se primeiro o processo doloroso e posterga-se o exame para outra data. 

 

Se for preciso, sempre no sentido de investigar as causas da doença, poderão ser pedidos exames complementares, como a rectosigmoidoscopia rígida (exame endoscópico do reto), a retossigmoidoscopia flexível (exame endoscópico do cólon esquerdo), a colonoscopia (exame endoscópico de todo o intestino grosso) e o Enema Opaco (radiografia contrastada de todo o intestino grosso), além de exames laboratoriais.

 

Em caso de doença cirúrgica benigna, o paciente poderá decidir com tranquilidade a melhor data para sua cirurgia. Mas nos processo malignos, o tratamento deverá ser o mais precoce possível para aumentarmos as chances de cura.  

 

Contra as doenças malignas, o exame preventivo ainda é e sempre será a melhor arma. Ele deve ser feito pelo menos uma vez por ano nas pessoas com mais de 50 anos (risco médio) e mandatório naqueles a partir dos 40 anos, caso tenham familiares portadores de câncer do intestino.

 

É claro que pode haver algumas variações entre os colegas mas, geralmente, esse é o curso completo de uma consulta coloproctológica. Portanto, quando precisar, não tenha medo nem adie a sua consulta. 

 

Pra quem tem medo: como é uma consulta com o coloproctologista

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