Dr. Rodrigo Gomes

Qual a diferença entre Fissurectomia e esfincterotomia

A fissura anal é uma ferida no ânus, como se fosse uma pequena rachadura. Atinge mais frequentemente adultos jovens e entre os principais sintomas estão sangramentos e dor, principalmente durante a evacuação.

Outros sintomas das fissuras anais é a coceira no local e as secreções. 

Em geral, as fissuras anais são decorrentes de constipação intestinal grave, fezes endurecidas, diarreias frequentes, cirurgias colorretais ou inflamações anais.

O diagnóstico é clínico e feito no próprio consultório. 

Após afastar suspeitas de outras doenças que atingem o ânus, o médico pode recomendar um tratamento mais conservador, como a mudança de hábitos alimentares, maior ingestão de água, higienização correta do ânus ou alguma pomada para o local.

Mas, se o tratamento clínico não resolver, uma cirurgia pode ser recomendada. Entenda!

Fissurectomia

A fissurectomia é o tratamento cirúrgico para as fissuras anais. Consiste na retirada do tecido comprometido e também da cicatriz que se forma ao redor da fissura.

O procedimento é realizado em centro cirúrgico, com duração de cerca de 30 minutos.

Para a realização da cirurgia, o paciente deve fazer jejum de 8h a 12h, não sendo necessária a lavagem intestinal.

A alta hospitalar acontece um dia após o procedimento e 15 dias depois o paciente já está apto a voltar para suas atividades cotidianas. 

Esfincterotomia

A esfincterotomia é um pequeno corte que  divide parte do músculo interno do canal anal.

Pacientes com essa condição apresentam contração do ânus e essa técnica ajuda a aliviar os sintomas e fazer com que a fissura se cicatrize. 

Normalmente, não é necessária nenhuma preparação prévia antes do procedimento e o paciente costuma receber alta no mesmo dia.

É esperado um pouco de dor logo após a cirurgia, em que um analgésico, receitado pelo médico, resolve o problema.

O retorno às atividades ocorrem entre duas e quatro semanas depois do procedimento. 

Se você apresenta alguma fissura anal procure seu médico. E lembre-se, nem sempre a cirurgia será necessária.

O primeiro passo é o diagnóstico correto e só então o médico irá propor o melhor tratamento. 

Qual a diferença entre Fissurectomia e esfincterotomia

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