Dr. Rodrigo Gomes

Tudo sobre os pólipos intestinais

Já ouviu falar neles? Os pólipos intestinais são pequenas protuberâncias no interior do intestino grosso, revestidas por mucosa semelhante à do intestino. Normalmente, surgem em aproximadamente 30% da população adulta acima de 40 anos e, na maioria dos casos, são benignos.

Porém, dependendo do tipo de pólipo, existe risco de que ele se transforme em câncer. Mais especificamente, podemos citar o pólipo adenomatoso, que está associado a mudanças no DNA das células do intestino grosso, podendo provocar o câncer colorretal.

Outra coisa importante é que, quanto maior o pólipo, maior a chance de conter células cancerosas. É por isso que os pólipos de intestino do tipo adenoma são considerados lesões pré-cancerosas, e é aí que está a importância do diagnóstico e tratamento precoces: evitar a evolução do pólipo para um tumor maligno.

Sintomas e diagnóstico

Na maior parte dos casos, os pólipos não apresentam nenhum sinal. Quando algum sintoma se manifesta, é em forma de sangramento, saída de muco com as fezes, alterações no funcionamento do intestino e, em situações mais raras, dores abdominais.

Eles são descobertos por meio de exames como raio-X contrastado e exames endoscópicos, três em especial:

Retossigmoidoscopia rígida – avalia os 20 cm finais do intestino

Retossigmoidoscopia flexível – avalia de 30 a 60 cm

Colonoscopia – avalia todo o intestino grosso

Alguns exames mais simples também podem ser indicados, como a pesquisa de sangue oculto nas fezes. Esse exame pode ser útil para selecionar pacientes para avaliações mais completas.

Se um pólipo for diagnosticado, deve ser removido durante a colonoscopia e enviado para análise, com o objetivo de identificar se ali existem células cancerígenas ou não. Se o resultado for positivo, o médico encaminha o paciente para um oncologista, que indicará o tratamento necessário para cada caso.

Eles podem voltar?

O reaparecimento de um pólipo não é comum, mas pode, sim, acontecer. Também podem surgir novos pólipos em locais diferentes, o que acontece em cerca de 30% dos casos. Por isso, é necessário que haja um acompanhamento periódico com médicos especialistas.

Sobre o intervalo de tempo que uma pessoa deve voltar a realizar o exame, isso depende dos achados da última análise, assim como do risco, pessoal e familiar, que cada paciente tem de desenvolver câncer intestinal.

Para quem apresenta um risco mais elevado de desenvolver câncer de intestino, o intervalo deve ser abreviado para garantir a proteção adequada a cada situação.

Evitando que eles virem câncer

Para que eles não se desenvolvam e virem câncer, a recomendação é simples: retirar todos os pólipos que tenham mais de 0,5 cm por meio da colonoscopia.

Mas, além disso, é importante praticar exercícios regularmente, ter uma alimentação rica em fibras, não fumar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas, já que todos esses fatores facilitam o surgimento do câncer. Ou seja: sedentarismo, má alimentação, cigarro e álcool.

Embora a maioria dos casos seja benigno, é importante tratá-los com atenção e manter um acompanhamento médico quando eles aparecem. Lembrando que, quanto maior o pólipo, maior a chance de ele conter células cancerosas.

Tudo sobre os pólipos intestinais

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