Dr. Rodrigo Gomes

Você sabe o que é Retocele?

A retocele ou prolapso da parede vaginal posterior é uma condição bastante comum entre as mulheres brasileiras, com cerca de 150 mil casos por ano. Consiste em um prolapso genital, formando uma hérnia entre o reto  e a vagina. 

É um problema bastante comum, que muitas vezes não produz sintomas. 

Principais Causas

As retoceles, geralmente, são causadas pelo enfraquecimento do tecido do assoalho pélvico e o afinamento do septo retovaginal. Muitos fatores podem levar ao enfraquecimento do assoalho pélvico, incluindo:

  • os partos vaginais; 
  • traumas durante o parto, como o uso de fórceps, episiotomia e lesões do períneo; 
  • constipação intestinal frequente; 
  • esforço crônico durante a evacuação; 
  • cirurgias retais ou histerectomia;
  • doenças degenerativas e do envelhecimento;
  • alterações hormonais;
  • obesidade. 

A maioria das mulheres com uma pequena retocele não apresentam sintomas. Porém, quando a retocele atinge um tamanho maior, além da protuberância na vagina, pode causar incômodos tanto na região retal quanto na vaginal. 

Os principais sintomas retais apresentados são a dificuldade de ter um movimento intestinal completo, fezes presas no final do reto, prisão de ventre e dor retal. Já entre os sintomas vaginais, a maioria das queixas  é em relação à dor durante o ato sexual e sangramento vaginal. 

Diagnóstico

Em geral, as retoceles são encontradas durante os exames de rotina. No entanto, outros testes podem ser necessários para avaliar a extensão ou a gravidade do problema. Entre os exames solicitados pelo médico estão a: 

  • manometria retal, que verifica a pressão na musculatura puborretal e do esficdeter anal;
  • defecografia, um exame de imagem radiologica, que mostra o reto e o canal anal conforme eles mudam durante a defecação, ajudando a identificar o tamanho da retocele e o grau de esvaziamento do reto;
  • ressonância magnética ou ultrassonografia. 
Tratamento

O tratamento da retocele se divide em clínico e cirúrgico. Na maioria dos casos, o tratamento  não é cirúrgico. Porém, a escolha da melhor abordagem depende dos sintomas e da gravidade do caso.  

A cirurgia só é recomendada quando os outros tipos de tratamento não resolveram os sintomas ou estão atrapalhando a vida cotidiana dos pacientes. O procedimento pode ser feito via abdominal, vaginal ou retal e vai depender do tamanho e sintomas da retocele. 

A cirurgia tem por objetivo remover o tecido extra e fortalecer a parede do assoalho pélvico. Como parte da reabilitação pós-cirúrgica pode ser feita fisioterapia para melhorar os resultados. Medidas preventivas como  atividades físicas regulares, alimentação saudável, controle de peso também são importantes para aliviar os sintomas e evitar o aparecimento da retocele.

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